MARS

Acervo Etnográfico
Breve Panorama
Acervo Etnográfico

O Acervo Etnográfico do Museu Antropológico do Rio Grande do Sul é constituído por peças de diversos suportes: esculturas religiosas, objetos de culto, fotografias, filmes (documentários), livros, peças de artesanato, objetos pessoais, indumentárias e outros. O acondicionamento das peças visa à sua preservação e é feito por tipologia. Os meios de constituição deste acervo foram doações e, principalmente, projetos de pesquisa e de expografia realizados pela instituição. 

O acervo é composto por diversas coleções, que são fontes valiosas de informações sobre as culturas e tradições das comunidades que habitam o Rio Grande do Sul. Em sua coleção destacam-se objetos e reproduções fotográficas referentes à etnologia indígena (Kaingang e Mbyá Guarani) e outras etnias formadoras da identidade sul-rio-grandense (negros, açorianos, alemães, italianos, judeus e sírio-libaneses), religiosidade afrobrasileira, comunidades quilombolas, antropologia urbana e memórias de territorialidade em classes populares.  

O acervo é composto por diversas coleções, que são fontes valiosas de informações sobre as culturas e tradições das comunidades que habitam o Rio Grande do Sul.

Projetos em andamento e futuros

Em 2014, o MARS recebeu um grande volume de peças de etnologia indígena doadas pelo Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS, e recebeu a transferência em caráter definitivo frente ao risco de perda do material. São peças em madeira, cestaria, zarabatanas, tacapes, arcos e flechas, cerâmicas e máscaras rituais de grupos xinguanos, em especial Kalapalo e Wauja. Estes materiais ainda estão em processo de identificação, mas sabemos que pertencem ao Sistema Social Multiétnico do Alto Xingu (BARCELOS NETO, 2006; FRANCO NETO, 2010)*. 

Em julho de 2017, em virtude da extinção da Fundação do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (FIGTF), também foi transferido para o MARS um conjunto de documentação sobre pesquisas folclóricas e materiais de acervo 3D, comprados e recebidos pelo IGTF, como também um conjunto de 2.297 monografias de conclusão do Curso de Especialização em Folclore da Faculdade de Música Palestrina -FAMUPA (Liceu Musical), produzidas na década de 1980 (1980-87) que haviam sido incorporadas ao acervo do IGTF em 1990. 

A totalidade das coleções do MCT/PUCRS e do FIGTF foi incorporada ao acervo etnográfico Museu Antropológico e está sendo trabalhada a partir de 2023, com a produção de planilhas e tabelas de controle, levantamento de informações pormenorizadas sobre cada objeto, assim como instrumentos de gestão e controle sobre este acervo.  

Acreditamos que estas coleções podem ser utilizadas como uma importante ferramenta de pesquisa para estudiosos e estudantes interessados na antropologia e na história do Rio Grande do Sul e do Brasil.  

*** BARCELOS NETO, A. (2006). A cerâmica wauja: etnoclassificação, matérias-primas e processos técnicos. Revista Do Museu De Arqueologia E Etnologia, (15-16), 357-370. https://doi.org/10.11606/issn.2448- 1750.revmae.2006.89727
FRANCO NETO, João Veridiano. Xamanismo Kalapalo e Assistência Médica no Alto Xingu: Estudo etnográfico das práticas curativas. Campinas: [s.n.], 2010. 308 p.
POLÍTICA DE ACERVO
Reserva Técnica 1

No momento, a Reserva Técnica 1 não possui Política de Acervo vigente. A elaboração de protocolos está prevista e, até que tal Política esteja implementada, processos como de visita e de acesso ao acervo estão sujeitos à discricionariedade da servidora encarregada pela reserva, bem como pelas orientações da Comissão de Acervo do MARS. Assim, todo e qualquer acesso à RT1 depende de autorização expressa de autoridade encarregada para tanto, cabendo ao solicitante cumprir as exigências impostas e zelar pela segurança do acervo e da reserva técnica sob as penas da lei.

Contatos

Caso seja de teu interesse obter alguma informação a respeito do acervo etnográfico do MARS, solicitar pré-agendamento de visita ou caso tenha outra questão, podes entrar em contato a partir da página Fale Conosco.