O Museu Antropológico do Rio Grande do Sul – MARS é uma instituição museológica pública, permanente e sem fins lucrativos, vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, SEDAC, constituída para servir à sociedade e ao seu desenvolvimento, assim como para o fortalecimento da democracia e da diversidade social e cultural. É uma instituição aberta ao público, que pesquisa, adquire, preserva, conserva, gere, comunica e expõe acervo de conhecimento antropológico, patrimônio etnológico e arqueológico, com fins de promover ações de Educação Museal e divulgação científica, por meio da sustentabilidade, reconhecendo e valorizando a diversidade cultural presente no território do estado.
Administrativamente é um dos museus vinculados à Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul, cumprindo papel fundamental na pesquisa e na preservação da memória e do Patrimônio Cultural do Rio Grande do Sul. Seu acervo é resultante de quatro décadas de pesquisas, doações de instituições e da sociedade civil.
A totalidade de itens dos acervos etnográfico e arqueológico é de aproximadamente 43 mil itens entre artefatos arqueológicos, artefatos indígenas, fotografias, magnéticos sonoros e visuais, objetos e documentos testemunhos da diversidade cultural sul-riograndense.
Reservas Técnicas e Biblioteca do MARS
No ano de 2021 inicia a elaboração do seu Plano Museológico e em 2022 é revisado e finalizado, sendo registrado sob a responsabilidade técnica da Museóloga e diretora do MARS Letícia de Cássia Costa de Oliveira – COREM nº 0247-II, Conselho Regional de Museologia 3ª Região. O Plano Museológico é uma exigência da Lei Federal n° 11.904, de 14 de janeiro de 2009, regulamentada pelo Decreto Federal 8.124 de 17 de outubro de 2013 e de acordo com a Lei Federal nº 7.287, de 18 de dezembro de 1984 e com a Resolução do Conselho Federal de Museologia nº 03, de 04 de outubro
Produzir, sistematizar, apoiar e divulgar conhecimento antropológico acerca da formação social e da diversidade cultural no âmbito do estado do Rio Grande do Sul, assim como salvaguardar os bens culturais e suportes etnográficos relacionados a este campo de saber e às memórias coletivas que os sustentam, por meio de ações de pesquisa, comunicação, educação e acervo.
Ser referência, entre os museus gaúchos, no que tange à pesquisa, salvaguarda e comunicação em sua área de atuação, proporcionando participação social e democratização de acesso a atividades culturais e patrimoniais desenvolvidas.
O Decreto nº 26.932, de 20 de abril de 1978 – publicado em 24 de abril daquele ano, no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul – marca a fundação do museu. Originalmente integrando o então Departamento de Assuntos Culturais da Secretaria de Educação e Cultura, o MARS surge no referido texto legal com forte ênfase na pesquisa e na formação e promoção de seus acervos.
O Regimento Interno – elaborado pelos servidores do MARS e aprovado pela Portaria Sedac nº 0037, de 31 de maio de 2013 – é o instrumento legal que estrutura e organiza a instituição.