Na trilha do Passado
Vida longa ao MARS!
É um orgulho e uma conquista chegar aos 45 anos de atividades e poder compartilhar com o público uma trajetória com base na atuação em pesquisa, em educação museal e na divulgação científica baseada na ação colaborativa e dialógica com diferentes coletivos que se inserem na diversidade cultural do Rio Grande do Sul. Para a celebração dessa trilha museal, apresentamos o passado e o futuro em projetos e programação 2023.
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1986
O Rock no RS
O Rock no RS
O Rock no RS foi uma exposição colaborativa com a sociedade abrangente, que buscava abordar o movimento do Rock gaúcho, a partir de chamadas nos jornais para arrecadação de objetos, álbuns e coleções particulares. A partir da década de 50, com uma forte aderência da juventude da época, disseminado pelo cinema e rádio, o novo ritmo passou a existir como uma linguagem de protesto e congraçamento de jovens de diversas partes do mundo e também no Rio Grande do Sul. Com o ímpeto de abordar a efervescência e particularidades do movimento do estado, pesquisadores do museu antropológico começaram um projeto de pesquisa que embasou a exposição.
1986 - O Rock no RS
1994 - O Cotidiano da Prática Arqueológica
1994
O Cotidiano da Prática Arqueológica
O Cotidiano da Prática Arqueológica
Partindo de perguntas básicas sobre o que é arqueologia, sítio arqueológico e cultura material, essa exposição apresentou em suas diversas ambientações as etapas do trabalho de campo e de laboratório do arqueólogo. Nos cinco meses em que esteve aberta à visitação, recebeu muitos estudantes e professores que tiveram a oportunidade de conhecer parte do acervo do museu, representativo das tradições arqueológicas do RS (Umbu, Humaitá, Taquara, Vieira, Tupiguarani). Um de seus módulos abordou o alcance social da arqueologia, destacando que o trabalho do arqueólogo muitas vezes acaba por legitimar o direito ancestral das populações originárias e contribui decisivamente para a demarcação de novas terras indígenas ou ampliação das já existentes.
1994 - 1996
Mapeamento das Comunidades Negras Rurais
Mapeamento das Comunidades Negras Rurais
Nos anos de 1995 e 1996, o Museu Antropológico do Rio Grande do Sul (MARS) em parceria com o Núcleo de Estudos sobre Identidade e Relações Interétnicas (NUER) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) realizaram o projeto “Mapeamento dos Territórios Negros”. O projeto mapeou e tornou conhecidas coletividades negras que viviam nos dois Estados (RS e SC), principalmente em áreas rurais, levantando dados socioeconômicos e aspectos da vida cotidiana, objetivando investigar a presença do negro no interior dos Estados, tema ainda pouco estudado à época. A invisibilidade da presença negra nestes Estados, até o início da década de 1990, começava a ser, então, problematizada em várias frentes de centros de pesquisa do país e ações de grupos ativistas negros. Tais levantamentos e identificação de territórios e coletividades negras rurais e urbanas também contribuíram para que estas viessem a tomar conhecimento e participar da organização e demanda de direitos que lhes cabiam no ordenamento em discussão no Congresso Nacional e prescritividade da então recente Constituição Brasileira de 1988, segundo a qual, pelo artigo 68 das Disposições Transitórias, comunidades descendentes de quilombos deveriam ter suas terras que ocupassem reconhecidas e tituladas.
1994-1996 - Mapeamento das Comunidades Negras Rurais
1995 - Vila Cai-Cai: a lógica da habitação reciclável
1995
Vila Cai-Cai: a lógica da habitação reciclável
Vila Cai-Cai: a lógica da habitação reciclável

Nos anos 1990, o MARS realizou a exposição Vila Cai-Cai: a lógica da habitação reciclável, fruto de pesquisa de mestrado de Maria Helena Sant’Ana, antropóloga do museu. Composta como narrativa visual fotográfica, representa e interpreta formas específicas de organização da vida e em concepções de moradia e formas de habitar, considerando as trajetórias e memórias de vida marcadas por desterritorializações e rupturas significativas narradas pelos moradores da vila. De ocupação irregular, as reflexões dessas experiências eram expressas pois tensionadas pelo projeto de reassentamento em curso gestionado pela Prefeitura de Porto Alegre. A exposição também foi recebida em universidades e na duas primeiras edições da Reunião de Antropologia do Mercosul, em Tramandaí, RS e Piriápolis, Uy, e na Escola Neusa Goulart Brizola, que atendia as famílias da Cai-Cai já reassentadas no Loteamento Cavalhada.

1995 - 2014
Povos Indígenas e o Estado
(8 Edições)
Povos Indígenas e o Estado (8 Edições)

O Seminário dos Povos Indígenas e o Estado consolidou uma tradição institucional de diálogo do Museu Antropológico do Rio Grande do Sul com diferentes campos de saber e atores sociais da esfera pública e sociedade civil – entre lideranças culturais, espirituais e culturais indígenas, técnicos de ONGs, pesquisadores e cidadãos em geral – na medida em que promove o debate multi e interdisciplinar sobre temas e assuntos que se relacionam com a problemática indígena em diversos contextos e espaços sociais. As edições do Seminário pretenderam promover a transversalidade e a dialogia de falas e escutas em torno de abordagens e investigações de diferentes áreas do conhecimento que tradicionalmente tematizaram a relação constituída entre os povos indígenas e Estado.

1995-2014 - Povos Indígenas e o Estado (8 edições)
1995-1998 - Cruzando territórios negros
1995 / 1998
Cruzando territórios negros
Cruzando territórios negros

Como fruto da confluência de cinco diferentes linhas de pesquisa acerca da experiência social do negro no RS, a exposição “Cruzando Territórios Negros", realizada por ocasião dos 300 anos de Zumbi, no ano de 1995, e remontada em 1998 no Mercado Público de Porto Alegre, ficou expressar a diversidade destas experiências e de possibilidades de construção de identidade étnica. Neste sentido, a exposição procurou cruzar a experiência religiosa e difusa do batuque -uma entre outras das religiosidade afro-brasileiras-, conformada na noção de encruzilhada, com as experiências de comunidades rurais do Estado formadas exclusivamente por descendentes de pessoas escravizadas e que mantêm princípios endogâmicos em sua reprodução social, contrastando também com as redes sociais que se formam nas ruas centrais de Porto Alegre, de jovens negros em situações de entretenimento e sociabilidade e que se identificam por movimentos estéticos urbanos, politizados ou não, que denotam “negritude” ou “africanidade".

1996
Caminhos do Bom Fim
Caminhos do Bom Fim

Caminhos do Bom Fim: exposição realizada em 1996, sobre as memórias plurais do tradicional bairro portoalegrense, que acolhia a antiga Colônia Africana e recebeu famílias imigrantes de diferentes nacionalidades e, de forma significativa a a partir dos anos 1930, levas de famílias judaicas refugiadas da perseguição nazista na Europa. A exposição explorou a trama dessas redes e territorialidades em convívio, e formação de momentos de tensão política e religiosas mas também de sociabilidades e solidariedades tecidas entre moradores de diferentes trajetórias e pertencimentos sociais e religiosos, compondo um perfil de cosmopolitismo que marca seu perfil contemporâneo. Em parceria com o Instituto Cultural Judaico Marc Chagall, e exposto na sede do ICJMC e na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.

1996 - Caminhos do Bom Fim
1997 - No Terreiro da Memória: o Batuque no RS
1997
No Terreiro da Memória: o Batuque no RS
No Terreiro da Memória: o Batuque no RS

Dando início às comemorações do aniversário de 20 anos do MARS, foi inaugurada a exposição “No terreiro da memória: o Batuque no RS”, fruto da pesquisa da historiógrafa Neiva Fernandes. A exposição enfatizou as genealogias das tradições religiosas das nações Ijexá, Jeje, Oyó, Cabinda, assim como sua musicalidade ritualística, em especial a atuação do tamboreiro. A exposição teve duração de 4 meses, entre 1997 e 1998.

1999
A Antropoética de Lévi-Strauss
A Antropoética de Lévi-Strauss

Em razão dos 90 anos de Claude Lévi-Strauss, em janeiro de 1999 iniciaram diversos eventos em sua homenagem, no Brasil e no mundo. Imbuídos deste mesmo princípio de homenagem a um dos mais importantes antropólogos de sua geração, o evento propôs um debate local sobre sua obra de dentro e fora do Estado. Desta forma, o evento proporcionou ao público ao Rio Grande do Sul, uma viva participação neste diálogo, tendo-se dividido em seminários, exposição e curso.

1999 - A Antropoética de Lévi-Strauss
2001 - As Múltiplas Vozes de Walter Benjamin
2001
As Múltiplas Vozes de Walter Benjamin
As Múltiplas Vozes de Walter Benjamin

O evento As Múltiplas Vozes de Walter Benjamin propôs refletir e debater a atualidade da obra do autor alemão, que se notabilizou por tematizar criticamente um conjunto de problemáticas que têm uma ampla atuação e influência nos diversos campos das Ciências Humanas (como Antropologia, Artes, Política e Psicanálise). O evento constituiu-se de um seminário e um curso, que contou com a participação de intelectuais de São Paulo, Brasília e Rio Grande do Sul.

2003
Arqueologia, Patrimônio e Atualidade
Arqueologia, Patrimônio e Atualidade

Aos 25 anos do MARS, tivemos um simpósio internacional com especialistas de diferentes enfoques da Arqueologia, que contou com nomes como Gustavo Politis, Tânia Andrade Lima, Maria Dulce Gaspar, Rosana Najjar, Daniel Schavelzón, Pedro Funari, Arno Kern e Pedro Ignácio Schmitz. As discussões centraram-se em temáticas relevantes à época, reunindo mais de 60 renomados especialistas, da Argentina, Uruguai, assim como de outros estados brasileiros, como Brasília, Pernambuco, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro.

2003 - Arqueologia, Patrimônio e Atualidade
2005 - Fórum Internacional Povos Indígenas: Terra um Lugar
2005
Fórum Internacional Povos Indígenas: Terra um Lugar
Foro Internacional Povos Indígenas: Terra um Lugar

O Fórum Internacional Povos Indígenas: Terra um Lugar para viver constituiu-se de painéis, oficinas, seminários e atividades paralelas que propuseram um amplo diálogo institucional e interdisciplinar sobre a cultura indígena. O evento foi realizado pelo Museu Antropológico e Secretaria de Estado da Cultura, junto à Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Cultura Indígena. A programação incluiu debates sobre saúde, educação, propriedade, mídia, identidade brasileira, etno-sustentabilidade, relação com o meio ambiente, literatura, entre muitos outros, oportunizando um espaço para a reflexão sobre a importância dos povos indígenas na constituição da identidade cultural do país.

2019
Lã crua, fios da memória: o saber fazer da mulher gaúcha
Lã crua, fios da memória: o saber fazer da mulher gaúcha

O Fórum Internacional Povos Indígenas: Terra um Lugar para viver constituiu-se de painéis, oficinas, seminários e atividades paralelas que propuseram um amplo diálogo institucional e interdisciplinar sobre a cultura indígena. O evento foi realizado pelo Museu Antropológico e Secretaria de Estado da Cultura, junto à Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Cultura Indígena. A programação incluiu debates sobre saúde, educação, propriedade, mídia, identidade brasileira, etno-sustentabilidade, relação com o meio ambiente, literatura, entre muitos outros, oportunizando um espaço para a reflexão sobre a importância dos povos indígenas na constituição da identidade cultural do país.

2019 - Lã crua, fios da memória: o saber fazer da mulher gaúcha
2021-2022 - Palmares não é só um, são milhares: 50 anos do 20 de Novembro
2021 - 2022
Palmares não é só um, são milhares: 50 anos do 20 de Novembro
Palmares não é só um, são milhares: 50 anos do 20 de Novembro

A exposição Palmares não é só um, são milhares: 50 anos do 20 de Novembro foi organizada pelo Museu Antropológico do Rio Grande do Sul por ocasião da celebração do cinquentenário do Dia da Consciência Negra. Tendo como centro condutor a figura ícone de Oliveira Silveira, e os feitos seminais do Grupo Palmares, a mostra juntou mais de sete acervos significativos às memórias coletivas negras, percorrendo os Clubes Sociais Negros, as comunidades quilombolas do RS, a participação negra na formação cultural e a memória dos lanceiros negros, as ações e ativismos negros das periferias urbanas, e a memória das primeiras lideranças políticas e organizações ativistas, conformadas também na imprensa negra. A mostra permaneceu aberta de 30 de novembro de 2021 a 12 de junho de 2022, no Memorial do Rio Grande do Sul, com uma extensa programação paralela, e a visitação de mais de 15 mil pessoas.

2022
No Âmago da Transgressão: Histórias Trans do Rio Grande do Sul
No Âmago da Transgressão: Histórias Trans do Rio Grande do Sul

Entre os dias 1 de julho e 21 de agosto de 2022, o Museu Antropológico do Rio Grande do Sul realizou a exposição No Âmago da Transgressão: Histórias Trans do Rio Grande do Sul. Tendo a curadoria de Caio Souza Tedesco e Morgan Lemes, dois homens trans, com os trabalhos de fotografia de Gabz, cenografia e arte interativa de Levy, a exposição contou também com o apoio e colaboração do CLOSE - Centro de Referência da História LGBTQIAP+ do Rio Grande do Sul, da ONG Igualdade RS, do Coletivo pela Educação Popular TransENEM, do Coletivo Homens Trans em Ação e do Memorial do Rio Grande do Sul. Abordando a diversidade de gênero de uma maneira didática e em sua pluralidade, a mostra construiu uma narrativa que buscou fomentar a humanização e o respeito, bem como quebrar estereótipos nocivos ainda existentes no imaginário social, sobre a população trans no Brasil.

No Âmago da Transgressão: Histórias Trans do Rio Grande do Sul
2022 - Museu em Fluxo: Oxuns da Costa Doce
2022
Museu em Fluxo:
Oxuns da Costa Doce
Museu em Fluxo: Oxuns da Costa Doce

O evento Museu em Fluxo: Oxuns da Costa Doce foi um grande encontro das Casas de Nação e Terreiros de Umbanda que tradicionalmente, todos os anos, nas margens banhadas pelo Lago Guaíba e pela Lagoa dos Patos, realizam a Festa de Oxum, celebrada no dia 8 de dezembro. Uma proposição inicial do Pontão de Cultura Ilê Axé Cultural Assobecaty, de Guaíba, e do Museu Antropológico do Rio Grande do Sul/SEDAC, com o apoio da AFROBRÁS. O encontro foi aberto com toques de tambor em saudação aos Orixás, seguido pela celebração das narrativas e imagens que contam as histórias dessas festas e de suas Oxuns. Um movimento de articulação das memórias coletivas vivas desses Terreiros em homenagem aos seus ancestrais, que culminou na entrega do título “Guardiões de Nossa Ancestralidade” às suas lideranças assim reconhecidas . O evento contou também com ambiência evocando as práticas de culto à Oxum e mostra fotográfica projetada, numa iniciativa em parceria do MARS junto ao Núcleo de Estudos da Religião (NER) da UFRGS, resultante da seleção de diversos acervos fotográficos das Casas e comunidades religiosas das cidades de Guaíba, Tapes, Eldorado do Sul e Porto Alegre, em suas festas da Ilha da Pintada e de Ipanema.

Na trilha do futuro

Aqui, apresentamos algumas ações do MARS que estão em andamento ou que já estão programadas para acontecer.

Programa de Gestão de Acervos
Projeto de Requalificação da RT2 do MARSProjeto de pesquisa que visa requalificar a Reserva Técnica 2 observando os dispositivos legais pertinentes, as recomendações manifestadas pelo IPHAN no processo nº 01512.001488/2016-51, bem como tendo como norte as melhores práticas na gestão de acervos arqueológicos, tornando a RT2 um ambiente adequado para a guarda de bens arqueológicos e o seu acervo acessível a todos interessados.

Inventário da Reserva EtnográficaProjeto em execução de inventário de todo o acervo etnográfico.

Projeto de resgate da memória institucional do MARSLevantamento e organização de todo acervo institucional do MARS (ofícios, memorandos, dados sobre servidores), com o intuito de reconstruir a trajetória da instituição e de todas pessoas que fizeram parte do Museu Antropológico.

Reestruturação da Biblioteca João José PlanellaRealização do inventário completo das obras presentes na Biblioteca, bem como requalificar o acervo bibliográfico a partir da aquisição, doação de livros, revistas e demais itens pertinentes à ciência antropológica.

Programa de Pesquisa
Plantas de Vida e de CuraProjeto de pesquisa e exposição sobre a temática da medicina tradicional indígena, realizado pelas cunhãs das quatro etnias do Rio Grande do Sul.

Mestres Artesãos FGTAS, MARS e IPHAEProjeto em parceria com a FGTAS e IPHAE, desenvolvida por meio de um Termo de Cooperação Técnica entre as instituições. A proposta tem como objetivo desenvolver e implementar metodologia para a identificação e o mapeamento dos mestres-artesãos do artesanato gaúcho, a fim de contribuir para a documentação e divulgação de saberes, ofícios, modos de fazer e os territórios que compreendem o contexto cultural do artesanato gaúcho.

Projeto Rede de Memórias Batuques do SulProposta de pesquisa e realização de curso de extensão “Rede de memórias Batuque do Sul: edição Raízes”, e de oficinas com os guardiões das memórias das “casas raízes” e das filiações das tradicionais Nações Ijexá, Cabinda, Jeje-Ijexá e Oió. Realizado pelo Museu Antropológico do RS em parceria com o Pontão de Cultura Ilê Axê Cultural Assobecaty, de Guaíba. O projeto, em primeiro momento, visa a produção de uma cartografia das famílias de santo tais como se organizaram genealogicamente, registrando a ancestralidade das famílias do Rio Grande do Sul, e a realização de um curso, em sua primeira edição “Raízes”, com lideranças guardiãs de memórias das casas raiz e da genealogia no estado.

Ancestralidades do Sagrado e Memórias: Festas de OxunsProjeto que visa aos registros etnográficos das narrativas, memórias e imagens/documentos guardados pelos praticantes das Festas de Oxuns na Costa Doce do Rio Grande do Sul. Realização do MARS e do Núcleo de Estudos da Religião – NER/UFRGS.

Programa Educativo Cultural
Projeto de oficina e curadoria expográfica coletivos Trans – 2023/2024A proposta prevê parceria com coletivos transativistas, para montagem de oficina dividida em dois momentos: o primeiro com a realização de curso de capacitação de linguagens e técnicas fotográficas direcionado a pessoas Trans, a fim de fotografar objetivos a serem coletivamente decididos durante as aulas e oficinas; num segundo momento a realização de oficinas de curadoria compartilhada entre os participantes e equipe do MARS, a fim de montar projeto expográfico e a ser produzido pelo MARS em 2024. No geral, o projeto tem como objetivo colaborar com ações da cidadania trans, por meio da autorepresentatividade através da linguagem fotográfica adquirida e trabalhada reflexivamente.

Curso Rede de Memórias: Batuque do Sul Edição Raízes 2023Encontros com yalorixás e babalorixás das quatro linhas do Batuque – Cabinda, Oyó, Ijexá e Jeje – que mantêm heranças mais próximas na genealogia das antigas casas fundadoras. Parceria com Pontão de Cultura Ilê Assobecaty.

Programa Expositivo
Projeto Ciclo Itinerante de ExposiçõesProposta contínua e anual que visa a criação de um produto expositivo didático resultado de exposições realizadas pelo MARS. Em 2023 está programada a itinerância da edição Ciclo Itinerante Palmares Vive!

Exposição de longa duração MARSProjeto de exposição anual com edições diferenciadas para divulgação do acervo do museu. A proposta de 2023 tem a temática sobre o Aniversário de 45 anos MARS com abertura prevista para o evento do Dia do Patrimônio.

Edital Antropologia Visual Ocupa MARSProposta de edital anual para recepção de propostas de trabalhos já produzidos em Antropologia Visual – etnografias visuais, vídeos etnográficos, desenhos, colagens, documentos audiovisuais e ensaios visuais com metodologias comprometidas com o campo de produção e reflexão da Antropologia Social. Tem como objetivo promover a divulgação da excelência de produções amadurecidas e originais deste campo, que há décadas são desenvolvidas no estado e no país em diferentes pós-graduações, laboratórios, centros e grupos de pesquisa, com temáticas e objetos variados de nossa diversidade cultural e social. A seleção das propostas apresentadas e a curadoria de exposição resultante será realizada por comissão formada por pessoas da equipe do MARS e externas, de notório saber na produção e pesquisa na área convidadas.